Estado Nazi-Sionista de Israel

Por Gilson Gondim

Israel é um beco sem saída. Pretende ser ao mesmo tempo um Estado judeu (a estrela de Davi na bandeira já diz tudo) e um Estado democrático. Não se pode ser, ao mesmo tempo, um Estado racial, étnico e religioso e um Estado democrático. Não quando dentro de suas fronteiras e dos territórios que ele controla existem pessoas de raças, etnias ou religiões diferentes. Israel não anexa formalmente a Cisjordânia e a Faixa de Gaza porque, se o fizesse, teria que dar o direito de voto aos palestinos anexados. Em 2020, haverá mais árabes do que judeus vivendo entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão, pois a taxa de natalidade entre os árabes é bem maior do que entre os judeus. Os judeus passariam a ser minoria em Israel. E aí, como ficaria? Estado democrático de maioria árabe ou apartheid e ditadura judia escancarada?

Acontece que Israel enfrentará esse dilema mesmo sem anexar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Quase 20% do eleitorado israelense são árabes, que só têm o direito de ser minoria oprimida no Estado sionista, mas que, com sua taxa de natalidade bem mais alta, tornar-se-ão maioria em algum momento do século 21. Os sionistas com certeza reagirão com apartheid e ditadura sionista indisfarçável. Cheio de vizinhos muçulmanos hostis ou potencialmente hostis e com uma maioria árabe dentro de seu próprio território oficial, Israel não terá como sobreviver. Os judeus que não se retirarem serão mortos em represália ao apartheid que terão praticado. E a sangrenta e opressiva aventura sionista será finalmente encerrada.

Há outros cenários possíveis, em prazo mais curto. Por exemplo: A instabilidade crônica do Paquistão, com o Exército e os partidos políticos divididos e desmoralizados, levará, mais cedo ou mais tarde, a uma revolução islâmica. E o Paquistão é potência nuclear consumada. Com um governo revolucionário islâmico na “Terra dos Puros” (o significado de “Pakistan”), alguma organização terrorista islâmica militante sunita, terá acesso a mísseis nucleares.

Há que se considerar, também, a rápida mudança demográfica nos Estados Unidos. Até meados do século 21, a maioria do eleitorado americano será formada por negros, hispânicos e muçulmanos. E aí, meus caros, adeus ao apoio incondicional, dogmático e automático a Israel. Adeus aos bilhões de dólares anuais de ajuda americana. Adeus ao escudo fornecido pelo Tio Sam.

Todos os cenários são catastróficos para o Estado sionista. Se não fossem a ajuda americana e a complacência de ditaduras árabes pró-EUA, como Arábia Saudita e Egito, Israel já teria sido varrido do mapa há muito tempo. Entretanto, não é uma questão de “se”, mas de “quando”. É apenas uma questão de tempo. Antes do final deste século. A partir do século 22, ou de algum momento do século 21, Israel não passará de uma mancha na história da humanidade.

Para evitar a maior parte das discussões, deixem-me, desde já, declarar que não sou nem a favor, nem contra a existência de Israel.

Fonte: http://www.parlamentopb.com.br/artigo.php?id=170

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