Durante a audiência do comitê de Serviços Militares do Senado americano, em 7 de março de 2012, o secretário de Defesa ao Congresso dos EUA, Leon Panetta, e o chefe do Estado Maior, General Martin Dempsey, escancaradamente admitiram que a autoridade de declarar guerra não é exclusiva do Congresso americano (artigo I, seção 11 da Constituição – exceto em casos de resposta a um ataque real e iminente contra o território americano), mas que os Estados Unidos são subservientes e recebem ordens de ação militar das Nações Unidas e da NATO, que são organismos internacionais sobre os quais o povo americano não tem nenhuma influência democrática.
Assista ao trecho da audiência do Senado em que Panetta admite que a soberania dos EUA está entregue aos organismos internacionais, veja aqui
Por André o’Zaca
O testemunho de Panetta, afirmando que a ONU e a OTAN têm autoridade suprema sobre as ações das Forças Armadas americanas, palavras que efetivamente declaram que o Congresso é apenas uma instituição cerimonial, fez com que o representante (equivalente a deputado federal) Walter Jones introduzisse uma resolução reafirmando que tal comportamento é um “crime grave e sujeito a um processo de impeachment”, de acordo com a Constituição dos EUA.
Apesar dos esforços do Pentágono de alegar que as palavras de Panetta foram mal interpretadas, o governo tem citado frequentemente a autoridade das Nações Unidas em relação à invasão do ano passado na Líbia, a qual foi conduzida sem aprovação do Congresso. Em carta ao Congresso, Obama disse que o ataque militar foi “autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Este posicionamento de Panetta, colocando poderes internacionais acima do poder legislativo americano, demonstra abertamente que eles não mais representam o povo daquele país e sim a interesses globalistas, o que abre caminho para a instituição de uma ditadura global e de um exército mundial que desrespeitarão a soberania de qualquer país do planeta. Mais informações aqui.
Fonte: BrasiLIndomaveL
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