A mudança no poder financeiro está quase completa: Nova Ordem Mundial

Benjamin Fulford

3 de Outubro de 2011

O processo de remoção do clã que tem controlado a maior parte do mundo nos últimos 300 anos está quase completo, de acordo com fontes diretamente envolvidas na queda. A queda está sendo feita pelas agencias mundiais militares, policiais e de inteligência. O grupo que está caindo é a Thule Society, conglomerado nazista Skull & Bones liderado por George Bush pai. Este grupo estava tentando começar a 3ª guerra mundial, a fim de reduzir a população mundial em 85% e começar um governo mundial fascista. Em vez disso, eles irão à falência e serão colocados na cadeia. Evidências da queda agora estão se tornando visíveis para todos verem. Por exemplo, o FMI, supostamente credor do mundo de última instância, está dizendo que não tem dinheiro para ajudar o Euro. Esta é uma evidência à disposição do público de que a estrutura pós-guerra de poder está terminando. A melhor maneira de entender o que está acontecendo é dar uma olhada no mapa:

Cumulative Current Account Balance
Fonte: Wikipedia

Este é um mapa da real situação econômica global. Ele mostra o superávit e o déficit acumulado nos países do mundo. Os países que aparecem em verde no mapa são os países que têm exportado produtos e emprestado dinheiro para os países que aparecem em vermelho. Este dinheiro é baseado em comércio físico real, por isso é apoiado pela realidade, ao contrário dos trilhões e quatrilhões de derivativos nos bancos que foram criados por meio de fraude. Nota do editor: Brasil tem sido saqueado por FED.

O que aconteceu é que os países verdes que têm dinheiro real pararam de emprestar para países ainda controlados pelos fascistas (o G6: Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e seu pequeno grupo de estados escravistas), começando no outono de 2008. Essa é a verdadeira razão para o chamado choque Lehman.

Olhando para trás, a luta titânica pelo controle do sistema financeiro global e, portanto, o poder global, foi dramática.

Os fascistas rebateram o ataque inicial dos verdes usando dinheiro “fiat” (dinheiro em forma de derivativos e alavancagem financeira) para subir os preços do petróleo global. Eles também tentaram criar uma crise de fome pagando aos agricultores ocidentais com dinheiro “fiat” para cultivar biocombustível, em vez de alimentos. Esses esforços fracassaram porque os fascistas já não tinham controle do bloqueio no abastecimento de petróleo e alimentos no mundo.

Os fascistas também tentaram renegar as suas dívidas através da emissão de uma nova moeda norte-americana que eles queriam chamar de Amero. Esta proposta foi rejeitada porque os países verdes legitimamente disseram que não queriam que seus dólares ganhos com tanto esforço fossem desvalorizados. Em vez disso, os países verdes agiram para preservar o valor de seus suados dólares, recusando-se a aceitar todos os dólares criados dentro dos EUA depois de 2008. Evidência para isto pode ser encontrada em números do trade mostrando uma queda de 77% ao ano nas importações americanas do Japão ou na queda de 90% no Baltic Dry Index (o preço do frete mundial).

Isso explica porque o dólar americano não entrou em colapso, apesar imprimir incontáveis trilhões de dólares sem lastro pelo ramo americano do Federal Reserve Board. Esses dólares simplesmente não estão entrando no sistema financeiro internacional, embora estejam brincando com o Índice Dow Jones.

Os fascistas ganharam a trégua de um ano quando prometeram “mudança” no governo Obama. Isso terminou em 2009, depois de Obama mostrou através de suas ações que ele era parte do continuum fascista.

Desde então, os fascistas têm agido como junkies desempregados, vendendo qualquer coisa que podem e assinando cheques falsos para pagar o seu revendedor. Por exemplo, eles derreteram e venderam máquinas gigantes de prata usadas para o projeto Manhattan. Eles também recorreram ao roubo.

Se você olhar para os países verdes no mapa você pode ver suas metas. Eles atacaram o Japão com uma explosão nuclear ao largo da costa do Japão causando terremoto e tsunami e uma engenhosa crise nuclear, a fim de tentar extorquir (infelizmente com algum sucesso) o dinheiro do Japão.

Eles também derrubaram alguns ditadores como Mubarak no Egito para roubar seu dinheiro (eles conseguiram o fundo de Mubarak de $ 70 bilhões). Em seguida, eles invadiram a Líbia e mataram Kadafi para roubar petróleo do país e mais de US$ 100 bilhões em ativos. Eles (Anders Behring Breivik) também mataram os membros da juventude do partido governante da Noruega, a fim de tentar extorquir o fundo de US$ 1.5 trilhão daquele país.

Uma vez que eles são valentões estão com muito medo de atacar países que podem se defender (Rússia e China), os próximos alvos desses bandidos chantagistas parecem ser os países verdes mais fracos como a Arábia Saudita, Argélia e Venezuela.

Estes movimentos deram algum tempo aos fascistas. No entanto, esse tempo está se esgotando rapidamente. Recentes manobras ilegais para empurrar para baixo os preços de metais preciosos não vão ajudar.

Os fascistas também tentaram realizar um golpe contra os patriotas americanos no Pentágono e nas agências militares transportando armas nucleares através de redes de túneis militares secretos disparando bombas nucleares em Nova York e Washington. Em vez disso, essas bombas foram tomadas por forças militares patrióticas e usadas para explodir as instalações das bases subterrâneas que os fascistas estavam esperando para se esconder depois que começassem a Terceira Guerra Mundial. Essa explosão nuclear provocou terremoto em Washington, Nova York e outras regiões dos EUA.

As bombas foram detonadas de maneira a evitar perdas humanas. Relatos de 30.000 mortos nas bases subterrâneas são falsas.

Fontes no KGB, no Pentágono e no MI6 confirmam que as ogivas nucleares usadas para provocar o tsunami no Japão e as duas explosões subterrâneas nos EUA eram parte das quatro ogivas que foram roubadas do submarino russo Kursk. Isso significa que mais uma arma nuclear ainda está em suas mãos e, provavelmente, localizada na Europa.

É difícil saber quando a derrubada final do clã vai ocorrer, devido a alguns detalhes técnicos legais. Isso porque as autoridades que estão derrubando a quadrilha querem fazer tudo legalmente e constitucionalmente.

No entanto, a queda já começou. Além de milhares de banqueiros que já foram presos, alguns peixes grandes estão sendo alvejados. Procedimentos públicos legais já começaram, por exemplo, contra Tony Blair, Nikolas Sarkozy e a chefe do FMI, Christine Lagarde. Putin, por sua vez, recentemente demitiu seu antigo ministro das finanças Alexei Kudrin, por ter sido comprometido pelos fascistas. O chairman do UBS também foi removido por causa de suas conexões com os bandidos.

Os fascistas também têm tentado negociar sua saída desta situação. George Bush pai entrou em contato com um alto membro americano da White Dragon Society e ofereceu “todo o dinheiro fraudulento do mundo,” em troca de “ser deixado em paz.”

Infelizmente para os nazis-zionistas muitos deles tentaram se agarrar ao poder por muito tempo e não estão mais em posição de negociar imunidade para si mesmos. Fontes de White Dragon nas agências americanas dizem que os top bandidos, como os últimos quatro presidentes americanos, vão para a cadeia.

Fonte: http://holosgaia.blogspot.com/search/label/Benjamin%20Fulford

Saiba mais:

Reunião secreta de 57 ministros das Finanças

Ditador norte coreano Kim Jong II foi assassinado

A Velha Ordem Mundial

Muamar Khadafi: Um herói nacionalista

O objetivo de matar Gaddafi era confiscar os ativos da Líbia. A Líbia tem sido até agora um dos poucos países sem um banco central controlado por Rothschild / Rockefeller. Detentor de US$ 130 bilhões em moeda estrangeira, a Líbia de Gaddafi era um dos países norte-afrianos mais ricos e prosperos do mundo islâmico e possuía grandes reservas de petróleo.

Enquanto isso, na Líbia, as forças revolucionárias anti-patrióticas inundam as ruas matando negros; cantando slogans racistas; incendiando prédios públicos; matando mulheres e crianças; destruindo propriedades particulares.

O teatro armado pela ONU não resistiu aos fatos. O povo líbio apóia Kadafi. Mesmo que ele morra, a luta vai continuar até a derrota total da NATO.

Notícias contraditórias sobre as circunstâncias da morte de Khadafi correm o mundo, semeando confusão. Mas das próprias declarações daqueles que exibem o cadáver do líder líbio transparece uma evidência: Khadafi foi assassinado.

A midia a serviço do imperialismo dos banqueiros internacionais principiou imediatamente a transformar o acontecimento numa vitória da democracia, e os governantes dos EUA e da União Europeia, a intelectualidade neoliberal e os súditos dos banqueiros festejam o crime, derramando insultos sobre o último chefe de Estado nacionalista da Líbia. Essa atitude não surpreende, mas o seu efeito é oposto ao pretendido: o imperialismo exibe para a humanidade o seu rosto medonho.

Os «rebeldes», de Benghazi, treinados e armados por oficiais europeus e pela CIA, pela Mossad e pelos serviços secretos britânicos e franceses fugiam em debandada, como ratos, sempre que enfrentavam aqueles que defendiam a Líbia da agressão estrangeira.

Foram os devastadores bombardeamentos da OTAN que lhes permitiram entrar nas cidades que haviam sido incapazes de tomar.

Khadafi afirmou desde o primeiro dia da agressão que resistiria e lutaria com o seu povo ate à morte.

Honrou a palavra empenhada. Caiu combatendo.

Muamar Khadafi foi como homem e estadista uma personalidade complexa, cuja vida reflectiu as suas contradições.

Três Khadafis diferentes, quase incompatíveis, são identificáveis nos 42 anos em que dirigiu com mão de ferro a Líbia.

O jovem oficial que em 1969 derrubou a corrupta monarquia Senussita, plantada pelos ingleses, agiu durante anos como um revolucionário. Transformou uma sociedade tribal paupérrima, onde o analfabetismo superava os 90% e os recursos naturais estavam nas mãos de transnacionais americanas e britânicas, num dos países mais ricos do mundo muçulmano. Mas das monarquias do Golfo que se diferenciou por uma politica progressista. Nacionalizou os hidrocarbonetos, erradicou praticamente o analfabetismo, construiu universidades e hospitais; proporcionou habitação condigna aos trabalhadores e camponeses e criou uma agricultura moderna de milhões de hectares no deserto graças à captação de águas subterrâneas.

Essas conquistas valeram-lhe uma grande popularidade e a adesão da maioria dos líbios. Mas não foram acompanhadas de medidas que abrissem a porta à participação popular. O regime tornou-se, pelo contrário, cada vez mais autocrático. Exercendo um poder absoluto, o líder distanciou-se progressivamente nos últimos anos da política nacionalista que levara os EUA a incluir a Líbia na lista negra dos estados terroristas porque não se submetiam. Bombardeada Tripoli numa agressão imperial, o país foi atingido por duras sanções e qualificado de «estado terrorista».

Numa estranha metamorfose surgiu então um segundo Khadafi. Negociou o levantamento das sanções, privatizou empresas, abriu sectores da economia ao imperialismo, permitiu a colonização do país. Passou então a ser recebido como um amigo nas capitais europeias. Berlusconi, Blair, Sarkozy, Obama ,Sócrates receberam-no com abraços abertos hipócritas e muitos assinaram acordos milionários , enquanto ele multiplicava as excentricidades, acampando na sua tenda em capitais financeiros europeias.

Na última metamorfose emergiu com a agressão imperial, Khadafi recuperou a dignidade.

Khadafi, coerente com o compromisso assumido, morreu combatendo. Com coragem e dignidade.

Independentemente do julgamento futuro da História, Muamar Khadafi será pelo tempo afora recordado como um herói pelos nacionalitas líbios que amam a soberania, independência e liberdade. E também por muitos milhões de muçulmanos.

A Resistência, aliás, prossegue, estimulada pelo seu exemplo.

O original encontra-se em http://www.odiario.info/?p=2246

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

O Terrorismo de Estado

Miguel Urbano Rodrigues

A civilização enfrenta a mais grave crise de sua história. Ela difere de outras, anteriores, por ser global, afetando a totalidade do planeta. É uma crise política, social, militar, financeira, econômica, energética, ambiental, cultural.

O homem realizou nos últimos dois séculos conquistas prodigiosas. Se fossem colocadas a serviço da humanidade, permitiriam erradicar da Terra a fome, o analfabetismo, a poluição, as guerras, abrindo portas a uma era de paz e prosperidade.

Mas não é o que acontece. Uma minoria insignificante controla e consome os recursos naturais existentes e a esmagadora maioria (6.5 bilhões) vive na pobreza ou na miséria.

O fim da bipolaridade, após a desagregação da URSS, permitiu aos Estados Unidos adquirir uma superioridade enorme que passou a usar como instrumento de um projeto de dominação universal. As principais potências da União Europeia, nomeadamente o Reino Unido, a Alemanha e a França tornaram-se aliados dessa perigosa política.

O sistema de poder que tem o seu pólo em Washington, incapaz de encontrar solução para a crise do seu modelo capitalista, inseparável da desigualdade social, da sobre-exploração do trabalho e do esgotamento gradual dos mecanismos de acumulação, concebeu e aplica uma estratégia de agressão a povos do chamado Terceiro Mundo.

Em guerras ditas de baixa intensidade, promovidas pelos EUA e seus aliados, morreram nos últimos sessenta anos mais de trinta milhões de pessoas. Algumas particularmente brutais, definidas como “preventivas” visaram o saque dos recursos naturais dos povos agredidos.

Reagan criou a expressão “o império do mal” para designar a URSS no final da guerra fria. George Bush pai vulgarizou o conceito de “estados canalhas” para satanizar países cujos governos não se submetiam às exigências imperiais. Entre eles incluiu o Irão, a Líbia e Cuba.

Em Setembro de 2001, após os atentados que destruíram o World Trade Center e destruíram partes do Pentágono, George W. Bush (o filho) utilizou o choque emocional provocado por esse trágico acontecimento para impor uma estratégia de agressão imperial que fez da “luta contra o terrorismo” a primeira prioridade da política estado-unidense.

Os grandes jornais, as cadeias de televisão, as rádios, explorando a indignação popular e o medo, apoiaram iniciativas como o Patriot Act que suspendeu direitos humanos e garantias constitucionais, legalizando a prática de torturas e arbitrariedades contra suspeitos e jornalistas. A irracionalidade contaminou o mundo intelectual e até em universidades tradicionais professores progressistas foram despedidos e houve proibição de livros de autores célebres.

A campanha adquiriu rapidamente um carácter de caça às bruxas, com perseguições maciças a muçulmanos e jornalistas honestos. Uma vaga de anti-islamismo varreu os EUA, com a cumplicidade dos grandes mídia. O Congresso legalizou a tortura e prisões secretas ilegais.

No terreno internacional, o povo do Afeganistão foi a primeira vítima da “cruzada contra o terrorismo”. Os EUA, a falso pretexto de que o governo do mullah Omar não lhe entregava Bin Laden (terrorista fantoche da CIA) – declarado inimigo numero um de Washington – invadiu, bombardeou e ocupou aquele país.

Seguiu-se o Iraque após uma campanha de desinformação de âmbito mundial. O Governo de Bagdad foi acusado de acumular armas de extermínio massivo e de ameaçar portanto a segurança dos EUA e da Humanidade. A acusação era completamente falsa, como se provou mais tarde, e os EUA não conseguiram obter o apoio do Conselho de Segurança. Mas, ignorando a posição da ONU, invadiram, vandalizaram e ocuparam o país. Inicialmente contaram somente com o apoio do Reino Unido.

Crimes monstruosos e inimagináveis foram cometidos no Afeganistão e no Iraque (trafico de escravos de crianças) pelas forças de ocupação. Apenas a tortura de prisioneiros no presídio de Abu Ghrabi assumiu proporções de escândalo mundial. Ficou provado que o alto comando do exército e o próprio secretário da Defesa, Donald Rumsfeld tinham autorizado esses atos de barbárie. Mas a Justiça norte-americana limitou-se a punir com penas leves meia dúzia de torcionários.

Simultaneamente, milhares de civis, acusados de “terroristas” -muitos nunca tinham sequer pegado numa arma – foram levados para a base de Guantanamo, em Cuba, e para cárceres da CIA instalados em países da Europa do Leste.

As Nações Unidas não somente ignoraram essas atrocidades como acabaram dando o seu aval à instalação de governos títeres em Cabul e Bagdad e ao envio de tropas de muitos países ao Iraque. No caso do Afeganistão, a NATO, violando o seu próprio estatuto, participa ativamente, com 40 mil soldados, da agressão às populações. Dezenas de milhares de mercenários privados (Blackwater) estão envolvidas nessas guerras.

Em ambos os casos, Washington sustenta que essas guerras preventivas representam uma contribuição dos EUA para a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos humanos e da paz e foram inspiradas por princípios e valores éticos universais. O presidente Barack Obama, ao receber o Premio Nobel da Paz em Oslo, defendeu ambas, num discurso farisaico, como serviço prestado à humanidade. Isso no momento em que decidira enviar mais 30 mil soldados para a fogueira afegã.

Os fatos são esses. Apresentando-se como líder da luta mundial contra o terrorismo, o sistema de Poder dos EUA faz hoje do terrorismo de Estado um pilar da sua estratégia de dominação.

A criação de um exército permanente em África – o Africom – os bombardeamentos constantes da Somália e do Iémen, a participação na agressão ao povo da Líbia inserem-se nessa política criminosa de desrespeito pela Carta da ONU.

Mas a ambição de poder absoluto de Washington é insaciável.

O Irão, por não capitular perante as exigências do sistema de Poder hegemonizado pelos EUA, é há anos alvo permanente da hostilidade dos EUA. Washington tem saudades do governo vassalo do Xá Pahlevi e cobiça as enormes reservas de gás e petróleo iranianas.

A campanha de calúnias, apoiada pelos media, repete incansavelmente que o Irão enriquece urânio para produzir armas atômicas. A acusação é gratuita. A Agencia Internacional de Segurança Atômica não conseguiu encontrar qualquer indício de que o país esteja a utilizar as suas instalações nucleares com fins militares. O presidente do Irão, Ahmanidejah, aliás, de acordo com o Brasil e a Turquia, numa demonstração de boa fé, propôs-se a enriquecer o urânio no exterior. Mas essa proposta logo foi recusada por Washington e pelos aliados europeus.

Sobre as centenas de armas químicas, biológicas e nucleares de Israel, obviamente, nem uma palavra. Para os EUA, o Estado sionista e neo fascista, responsável por monstruosos crimes contra os povos do Líbano e da Palestina, é uma democracia exemplar e o seu melhor aliado no Oriente Médio.

O agravamento das sanções que visam estrangular economicamente o Irão é acompanhado de declarações provocatórias do Presidente Obama e da secretaria de Estado Clinton, segundo as quais “todas as opções continuam em aberto”, incluindo a militar. Periodicamente jornais influentes divulgam planos de bombardeamentos do Irão, ou pelos EUA ou por Israel, sem excluir o recurso a armas nucleares tácticas. O objetivo é manter a tensão na guerra não declarada contra um país soberano.

Lamentavelmente, uma parcela importante do povo dos EUA assimila as calunia anti-iranianas como verdades.

Entretanto, o discurso oficial, invocando pelos governos, insiste em apresentar os EUA como o grande defensor da democracia e das liberdades, vocacionado para salvar a humanidade.

Sem o controlo da esmagadora maioria dos meios de comunicação social pelo sistema de poder imperial dos EUA e Israel, a manipulação da informação e a falsificação da História não seriam possíveis. Um instrumento importante nessa politica é a exportação da contra-cultura dos EUA.

A televisão, o cinema, a imprensa, hoje, sobretudo a Internet cumprem um papel fundamental como difusores dessa contra cultura que nos países industrializados do Ocidente alterou profundamente nos últimos anos a vida quotidiana dos povos e a sua atitude perante a existência.

A construção do homem formatado principia na infância e exige uma ruptura com a utilização tradicional dos tempos livres. O convívio familiar e com os amigos é substituído por ocupações lúdicas frente à TV e aos jogos de computador, com prioridade para jogos violentos e filmes que difundem a apologia das Forças Armadas dos EUA.

O jornalismo degradou-se. Transmite a imagem de uma falsa objetividade para ocultar a engrenagem do poder e justificar as guerras americanas como “cruzada anti-terrorista” em defesa da humanidade porque os EUA, nação predestinada, batalhariam por um mundo de justiça e paz.

É de justiça assinalar que um número crescente de cidadãos americanos denunciam essa estratégia de Poder, exigem o fim das guerras na Ásia e lutam em condições muito difíceis contra a estratégia criminosa do governo.

Nestes dias em que se multiplicam as ameaças ao Irão, é minha convicção de que a solidariedade atuante com o seu povo se tornou um dever humanista para os inteletuais progressistas.

Visitei o Irão há cinco anos. Percorri o país de Chiraz ao Mar Cáspio. Escrevi sobre o que vi e senti. Tive a oportunidade de verificar que é falsa e caluniosa a imagem que os governos ocidentais difundem do país e da sua gente. Independentemente da minha discordância de aspectos da politica interna iraniana — encontrei um povo educado, hospitaleiro, generoso, amante da paz, orgulhoso de uma cultura e uma civilização milenares que contribuíram decisivamente para o progresso da humanidade.

Para mim o Irão encarna muito mais valores eternos da condição humana do que a sociedade norte americana, cada vez mais robotizada. Porto, Portugal, 10 de Agosto de 2011.

O original encontra-se em http://www.odiario.info/?p=2178

Saiba mais:

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A segunda morte de Osama Bin Laden