Pirâmides do Egito: Tecnologias à frente de seu tempo

Post publicado no Projeto Mayhem

Hoje, o Tio Marcelo se autoproclama Faraó Del Debbio I e decide que vamos construir uma pirâmide aqui no Brasil, com tecnologia de 2008.

Uma das vantagens de se estar ligado a tantas Ordens Iniciáticas é que o tio Marcelo consegue acesso fácil e rápido a praticamente qualquer empresa grande no Brasil e até mesmo em outros países com apenas alguns telefonemas e recebe carta branca para ficar fuçando e perguntando o que quiser lá dentro.

Em primeiro lugar, vamos às nossas hipóteses. A Pirâmide de Gizé possui 230m de lado e 146m de altura quando foi construída. Suas paredes possuem inclinações precisas de 51º 51´14”. Seus blocos de pedra são encaixados milimetricamente, sem espaço para passar um mero pedaço de papel. Possuem câmaras e túneis de acesso que não foram escavados, mas sim deixados vazios durante o processo de construção (ou seja, foram planejados antes da construção) e que são elaborados com precisão absoluta. Sabe-se que as pirâmides foram construídas utilizando-se aproximadamente 80% de pedras de calcário rochoso, de pedreiras distantes cerca de 60-80km do Cairo, e que 20% de sua estrutura foi composta de pedras nobres, em especial o Alabastro e o Mármore Negro, trazidas da pedreira de Assuã, localizadas a cerca de 725km de Gizé, através do Nilo. Continuar a ler

Farsas: Madre Tereza, Gandhi e Dalai Lama

Em sua biografia demolidora sobre Madre Tereza de Calcutá, o livro: The Missionary Position – Mother Teresa in Theory and Practice (em português: A Posição do Missionário – Madre Teresa na Teoria e Prática) é um livro escrito por Christopher Hitchens.

Hitchens cita episódios constrangedores da vida da madre, como uma viagem ao Haiti em que ela declarou que o governo sanguinário de Jean-Claude Duvalier, o ditador baby Doc, amava os Pobres e os pobres o amavam. Sabe-se hoje que baby doc havia doado grandes quantidades de dinheiro para as obras de tereza.

Não sou tão radical quanto Hitchens em chamar Madre Tereza de Calcutá de fraude, é um evidente exagero. Ela não deixou de dedicar a vida aos pobres, não usou o dinheiro em benefício próprio e isso é mais do que reconhecido. Mas é importante que sua vida seja submetida a uma avaliação mais rigorosa do que simplesmente a ver como uma santa. O mesmo vale para MAHATMA GANDHI (1868-1948) e o 14ª DALAI LAMA. Eles não são, de nenhuma maneira, os santos modernos que imaginamos.

GANDHI foi advogado na África do Sul, e ali começou sua vida política defendendo uma minoria explorada. A época, fez todo o possível para lutar pelos direitos dos indianos que viviam no país africano mas, para atingir seu objetivo, defendeu o Apartheid. E fez isso publicamente. Escreveu artigos incitando os indianos a combaterem os negros, chamando-os de Não-Civilizados: Muitos anos depois, ele usaria termos parecidos para se referir à casta hindu dos intocáveis, os não-cidadãos do país (Dalit), que não têm e nunca teve direito algum. Nada disso desmerece sua campanha extraordinária de resistência pacífica contra os colonizadores britânicos na Índia, mas deixa claro que, se alguém quer seguir o exemplo do grande líder da independência da Índia, é bom entender o quanto ele era complexo e passível de cometer erros e replicar preconceitos de sua época -até porque, se suas opiniões podem chocar hoje, elas eram a norma do contexto social em que MAHATMA viveu.

O caso do DALAI LAMA também é exemplar. Prêmio Nobel da Paz em 1989, imagem pública da luta pela independência do Tibete, carrega o título falso de mestre espiritual do budismo, que nos últimos 30 anos se tornou uma das religiões mais charmosas para os ocidentais. O que pouca gente sabe é que a vida dentro de sua cúpula religiosa não é como se imagina. Antes do controle chinês sobre o Tibet o povo tibetano não vivia numa democracia. E o DALAI LAMA à época recebia ajuda financeira e treinamento da CIA, agência de espionagem americana. Durante a ditadura de Dalai Lama havia muita pobreza, opressão e nenhuma perceptiva de crescimento econômico ou cultural. É bom não esquecer: estes três ídolos religiosos e políticos são apenas seres humanos. Suas motivações podiam ser sinceras, mas seus Métodos nunca foram Santos. Se eles fossem tão ingênuos e puros como se diz dificilmente seriam tão bem sucedidos.

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